Começando agora a vender online e não sabe qual método de pagamento escolher? Nós percebemos que essa é uma dúvida frequente entre os lojistas que estão entrando agora neste mercado. Neste post, falamos sobre a importância dos diferentes métodos de pagamento e como escolhê-los.
Em primeiro lugar, não podemos nos esquecer de que em uma loja online tudo deve ser muito bem pensado, completo e integrado. Ou seja, as fotos dos produtos precisam ser fieis à realidade, a descrição deve ser completa e de fácil entendimento e, claro, as opções de pagamento, seguras e diversificadas. Além disso, o sistema de processamento da compra deve ser rápido e 100% integrado com o seu estoque, assim você evita problemas relacionados à venda de peças já esgotadas, por exemplo.
Basicamente, existem três principais meios de pagamento que podem ser usados: boleto bancário, cartão de crédito e carnês de pagamento, incomuns para lojas online de roupa.
Boleto bancário
Essa é uma forma muito tradicional de pagamento e suas principais vantagens - para os lojistas - são a garantia do pagamento à vista e o baixo custo por venda, geralmente, menor do que o cobrado por cartões de crédito. Por conta desta última característica, é muito comum vermos lojas que oferecem um desconto para os pagamentos feitos por boleto, fator que acaba sendo muito atrativo para os clientes!
As desvantagens desse método estão relacionadas à demora na constatação do pagamento, que pode levar até cico dias úteis, e também ao alto indice de desistência por parte dos clientes. Afinal, muitas vezes, eles acabam emtindo o boleto sem ter certeza se realmente querem concretizar a compra.
Como integrar na sua loja?
A plataforma da sua loja online precisa ter integração com os principais bancos ou também existe a possibilidade de usar serviços terceirizados para a emissão dos boletos. Neste caso, os principais são: MOIP, Pagar.me, PagSeguro, Mercado Pago e PagHiper.
Cartão de crédito
Certamente, a praticidade e a possibilidade de parcelamento são as principais vantagens. A opção de parcelamento das compras é bem vista pelo cliente, que acaba tendo a percepção de que seu poder de compra aumentou. Consequentemente, o ticket médio (valor gasto em uma única compra) pode se tornar maior, o que é ótimo para a sua empresa. Também não podemos ignorar a segurança para os dois lados, afinal existem diversos protocolos a serem seguidos que garantem uma maior confiabilidade no processo de pagamento por cartão de crédito.
Agora, vamos às desvantagens: o repasse do valor é muito demorado, podendo durar até 30 dias em casos em que não há a utilização de intermediares de pagamento. Além disso, a contratação e a instalação do serviço podem ser muito complexas. E, fique sempre atento ao risco do chargeback, que acontece quando a compra não é autorizada ou é cancelada por algum motivo.
Como integrar na sua loja?
Você pode fazer uma parceria direta com os chamados adquirentes, que são responsáveis pela mediação entre a bandeira do cartão e o banco emissor. Um ponto negativo é que este meio de pagamento não disponibiliza um sistema antifraude, que é muito importante para evitar grandes prejuízos. Os principais exemplos são: Getnet, Cielo, Rede, Stone.
Também existe a possibilidade de usar os gateways de pagamento, que funcionam basicamente como maquininhas de cartão virtuais, ou seja, os dados dos clientes são enviados diretamente aos responsáveis da bandeira. Em geral, essa opção tem taxas mais baratas e é aberta a algumas negociações em relação ao adiantamento de pagamentos, por exemplo. Acaba sendo, também, um método super ágil na transação e permite o chamado checkout transparente (quando o pagamento acontece no site da própria loja virtual, melhorando a experiência do cliente). Por outro lado, vale ressaltar que você precisará fazer um contrato específico com cada uma das bandeiras de cartão de crédito.
Por último, existem os intermediadores de pagamento – PayPal, PagSeguro e MercadoPago – que atuam como um meio de campo entre o cliente, o lojista e as instituições financeiras. O processo acontece da seguinte forma: o comprador paga o intermediador que, por sua vez, aciona o banco ou a empresa do cartão de crédito. Se a compra for aprovada, o lojista é “liberado” para concretizar a venda.
O lado bom dessa opção é que ela acaba possibilitando o uso de várias bandeiras de cartão de credito, porque, ao contrário dos gateways de pagamento, são os intermediadores que firmam contrato com as empresas de cartão. Também, oferecem sistemas antifraudes confiáveis e que garantem o seu recebimento. O problema é que as taxas cobradas acabam sendo mais altas e também não existe a possibilidade do checkout transparente, sempre redirecionado o cliente para a empresa da intermediadora para a conclusão da compra.
Carnê de pagamento
Os carnês nada mais são do que uma sequência de boletos emitidos para vendas parceladas ou serviços contínuos. Uma grande vantagem é que essa opção facilita a cobrança de mensalidades para quem não tem conta bancária e, também, existe a possibilidade de acrescentar juros e multas pelo atraso. As desvantagens são parecidas com as do boleto, estando relacionadas ao risco de desistência ou inadimplência e, além disso, é necessária a realização de uma análise de credito do comprador.
Como integrar na sua loja?
A emissão dos carnês é bem parecida com a dos boletos.
Agora, você deve estar se perguntando qual a melhor opção para a sua loja, certo? A resposta é que a sua decisão depende de muitas variáveis! É extremante importante que você analise os seus objetivos a curto e longo prazo e encontre o equilíbrio entre as taxas cobradas pelas opções, prazos de disponibilização do recebimento, preferências do seu público alvo e segurança de dados do seu negócio e dos clientes.
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